sábado, 12 de junho de 2021

Qual é a minha culpa?

 Se  vida não é e nunca foi “cor de rosa”, onde, atualmente, impera a ansiedade, preocupação, stress do que não está ao meu alcance resolver, porque a culpa? Tomamos decisões toda hora, todos os dias, podem ser ruins, podem ser paliativas, podem ser boas, mas as reais consequências só saberemos depois. Não, não estou bem, sou falha, assim como todos somos, mas não persigo e nem maldigo o outro. Essa culpa não é minha, minha culpa é de calar.

sexta-feira, 11 de junho de 2021

PESSOAS, AMO PESSOAS QUE QUEREM AMAR COM TODO CORAÇÃO


 

EM TEMPOS DE CORONA 1ª PARTE

Eu estou em lockdown desde o dia 18/03/2020, assim como muitas outras categorias, saí poucas vezes de casa, tivemos nossa cota de aulas remotas, que eram apenas marcar atividades do livro para o aluno fazer em casa para não ficar ocioso, passar as atividades não era complicado, complicado eram os planejamentos de mil itens em que o proveito era cinco ou dez linhas no máximo.

Para suportar este Novo Mundo fiz cursos que totalizaran 260 horas, quase mais uma especialização, apenas para ocupar o tempo e estar distante dos despaupérios do governo e dos alienados que são muitos, infelizmente. Dei meu sangue para chegar até o final do ano letivo.Eu preparava 4 atividades, uma para cada semana, orientava no WhatsApp nos grupos de alunos, eles devolviam para correção e retorno depois de corrigidos para eles.

Então, veio a situação que me desestabilizou, se agravando em 2021, pela aula de mentira com a aprendizagem de mentira. Em dezembro do ano passado, quem fez as 14 APNPs seriam aprovados , mesmo que a qualidade da atividade não fosse boa. ENTRETANTO, os que nunca fizeram nada, se fizessem apenas a 14º APNPs, certo ou errado, foram aprovados. Isso para mim é uma ofensa, um desrespeito aos 26 anos de minha vida dedicados ao estudo. 

Desde forma, foi encerrado o ano letivo de 2020 de acordo com as orientações ou desorientações dadas pelos setores que devem ou deveriam preservar a Educação. Não nos foi ofertado nenhum tipo de recurso para as aulas online, muitos se lançaram na única forma de se comunicar com o aluno que era o WhatsApp. Reuniões no Meet, Docs Google, tudo era ineficaz e ficar sentada manhã, tarde e noite com a bunda grudada na cadeira pensando como explicar, qual conteúdo mínimo poderia ser dado não era suficiente para quem nunca pisou em uma sala de aula.

Esta é a sala de aula bem distante das escolas que conheço.


LOGO VEM A 2ª PARTE...



sábado, 27 de janeiro de 2018

Série Vikings e Crônicas saxônicas de Bernard Cornwell



Há muito tempo ouço  falar desta série e nunca lhe dei a devida importância até que resolvi assistir o primeiro episódio e percebi que sabia muito pouco sobre os anglos-saxões, os vikings e sobre a história daquela área da Europa Setentrional (DinamarcaFinlândiaIslândiaNoruega, Suécia e adjacências) e, então mergulhei em um mundo fantástico de batalhas, honras, promessas, invasões,  piratarias, choques culturais e religiosos.

Ragnar e seus guerreiros me conquistaram, todos os personagens conseguem serem amados e odiados durante o desenrolar da trama e meu personagem preferido é Lagherta, a mulher empoderada, guerreira, mãe e esposa, absoluta e poderosa. A mulher era livre para casar ou não, se divorciar, trabalhar, guerrear, enfim, fazer o que quisesse dentro de seus princípios morais. elas podiam assumir bens deixados por pais, irmãos ou maridos, eram respeitadas com igualdade em uma sociedade em que, ao se aproximar da sociedade cristã, foi perdendo essa característica.

Foi algo que me impressionou muito na cultura deles é o fato da mulher não ser submissa como a igreja cristã pregava naquela época, como é citado na série em que o marido era dono da mulher e faria dela o que quisesse e isso é diferente na cultura nórdica como fica bem representado na série.


Em busca de mais elementos que enriquecessem a série fui atrás de outras informações e, tendo as Crônicas saxônicas, de Bernard Cornwell,  que é uma obra de profunda pesquisa histórica, comecei a ler simultaneamente à série.e tendo uma visão mais ampla e melhor de uma época gloriosa da história da humanidade. É óbvio que eram invasores, saqueadores e não entendiam a religião cristã assim como os ingleses e franceses não entendiam seus deuses e, para mim, este é o aspecto mais curioso.
Os seguintes romances foram publicados, com as datas de publicação no Reino Unido listadas:
LivroReino UnidoBrasil
O Último Reino20042006
O Cavaleiro da Morte20052007
Os Senhores do Norte20062007
A Canção da Espada20072008
Terra em Chamas20092010
Morte dos Reis20112012
O Guerreiro Pagão20132014
O trono vazio20142015
Guerreiros da tempestade20152016
O Portador do Fogo2016NOVEMBRO 2017



A engenhosidade de navegação de seus navios é impressionante, além de serem pequenos, eles atravessavam o mar e eram rápidos em seus ataques e ofensivas chegando e se retirando de forma inesperada, suas vítimas se aterrorizavam ao ver, ao longe, seus navios se aproximando e tendo em suas proas monstros esculpidos que tinham a finalidade de aterrorizar mesmo seus inimigos.



Outro personagem do qual eu gosto muito é o Athestan, o cristão raptado em uma incursão à Inglaterra e que observa e aprende a ser e agir como um viking, compreendendo que há muito o que se conhecer e entender além do que pensava conhecer.

A série tem quatro temporadas disponíveis na Netflix, a primeira com nove episódios, a segunda e a terceira com dez e a quarta com vinte episódios e  a quinta em andamento na Fox Premium.
Vale a pena, vale a reflexão e a beleza, além de se conhecer mais sobre outra cultura e sua história onde se aprende muito, pena que só fui conhecer esta série agora!

sábado, 20 de janeiro de 2018

Tetralogia série Napolitana, de Elena Ferrante

Continuo lendo de teimosa

TETRALOGIA SÉRIE NAPOLITANA, DE ELENA FERRANTE
As críticas têm sido generosas em relação à obra de Elena Ferrante, inclusive há quem cite a autora como uma das escritoras do universo feminino que não podíamos deixar de ler em 2017.
Visto isso, tive o interesse de ler seus livros, pois bem, como não poderia deixar de ser, ao invés de adquirir um e ler, resolvi comprar os três primeiros:
A amiga genial;
 A história do novo sobrenome;
História de quem foge e de quem fica;
E este último livro que não adquiri e nem penso em adquirir ainda:
A garota perdida.
A narrativa me decepcionou, além de transcorrer lentamente, a personagem narradora possui características humanas degradantes de inveja, autoestima baixa e competividade que não se sustenta em relação a outra personagem, sua amiga de infância, demonstrando uma relação abusiva de dominação e submissão onde não cabe motivos para se manter. Entretanto, posso relevar este aspecto imaginando ser possível tal ligação, só que a história se arrasta, coisas que poderiam ser descritas em dois parágrafos, por exemplo, tornam-se enfadonhas tomando inúmeras páginas e os acontecimentos são previsíveis.
A narradora, a personagem Elena Greco, resolve escrever sobre Lila, sua amiga desde a infância, quando percebe que ela está cumprindo o desejo de desaparecer sem deixar vestígios, não há fotos, cartas, mais nada que pudesse ser prova de sua existência e, como uma vingança, resolve escrever para registrar a relação entre elas como forma de não deixar que sua amiga desapareça de vez, como julga ser a decisão tomada por ela e inicia seu livro na infância das duas.
A história inicia-se nos anos sessenta, onde a mulher não tem voz, precisa de um marido que ?lhe ponha no lugar?, precisa ter filhos como forma de reafirmar sua posição na sociedade, poucas mulheres decidem estudar, pois se vê a educação acadêmica desnecessária e, como lhe falta os atrativos que sua amiga Lila possui, a narradora resolve prosseguir nos estudos como uma forma de se sentir superior, em algum aspecto, à sua amiga Lila mas, mesmo não prosseguindo nos estudos, Lila demonstra ser autodidata, minando a confiança da personagem narradora, mais uma vez, de se sobressair em algo e apesar da história acontecer depois da segunda guerra mundial, com resquícios do fascismo, em um ambiente de extrema pobreza, onde predomina o medo da máfia local, onde percebemos traços do feminismo, a obra não se ampara em tais temas.
É o tipo de leitura que se faz acreditando que, em algum momento, possa melhorar, todavia tal fato não se sucede. Li os dois volumes, falta o terceiro adquirido e o quarto, A garota perdida, que será lançado este ano e lerei  como obrigação por ter iniciado a série, preciso aprender a adquirir um volume de cada vez e se apreciar, seguir a leitura, mas a leitora voraz que existe em mim, precisa adquirir os livros e correr o risco de não gostar como aconteceu com as obras de Elena Ferrante, com as quais tive contato pela primeira vez, realmente não achei motivos para os alaridos feitos em torno desta série, talvez a escritora tenha sido feliz em suas obras anteriores que não conheço, mas acredito que sua fama deriva de sua identidade mantida em segredo como é descrito na reportagem feita no site:

http://oglobo.globo.com/cultura/livros/elena-ferrante-que-esconde-sua-identidade-ha-mais-de-20-anos-tem-livro-lancado-no-brasil-16277809#ixzz3bXbuLYEj

Que conta:
 ?Há muita incerteza sobre o pouco que se sabe da escritora. Ela teria nascido em Nápoles, morado na Grécia, estudado os clássicos gregos e latinos (a ?Eneida?, de Virgílio, é uma referência recorrente em ?A amiga genial?). Parece que é mulher mesmo, apesar de boatos antigos de que Elena Ferrante fosse pseudônimo do autor italiano Domenico Starnone (que nega de pés juntos). E teria sido mãe. Só uma coisa é certa: ela acredita que, depois de escrito, um romance não precisa de seu autor. ?

Penso que é esse ingrediente a razão de seu sucesso, o mistério de sua identidade, que instiga os leitores a levantar hipóteses e, através da leitura de seus livros, tentar determinar quem seria ela ou ele.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Um mais um, de Jojo Moyes

  • Formato(s) de venda: livro, e-book
  • Tradução: Adalgisa Campos da Silva
  • Páginas: 320
  • Gênero: Ficção
  • Formato: 16 x 23 x 1,6
  • Lançamento: 06/09/2017

Estava vindo de leituras pesadas, histórias densas, não que isso me atrapalhe em dar sequência à enorme fila dos Livros a serem lidos em seu devido tempo, sem meta, só para deixar fluir o prazer de ler, todavia, tive um pico de pressão alta e fui parar em um hospital e pedi dicas às amigas de um grupo de leitura no whatsApp e, como não havia lido nada da Jojo Moyes, me indicaram Um mais um.

 Livro que terminei de ler agora e foi como se ouvisse ao fundo Ed Sheeran (breve associação ao filme baseado em outro livro da autora) e o livro cumpriu sua promessa de proporcionar uma diversão emocionante e divertida.História leve e emocionante que dá para captar algumas lições de vida de forma positiva,  onde é possível acreditar que tudo vai se ajeitar e, às vezes, precisamos exatamente desta injeção de ânimo para encarar a realidade ou outras histórias mais fortes.

Na narrativa temos vários personagens uma com Altas habilidades e sua dificuldade em se encaixar, outro que sofre bullying, a mãe guerreira e outros personagens e como lidam com todas as situações vivenciadas. 

O livro não é só isso, é superação, compreensão e aceitação. A autora escreve com leveza e, ao mesmo tempo, provoca muitas reflexões sobre relacionamentos inter e intrapessoais; sobre amadurecimento e empatia..


Com certeza irei ler outras histórias dela, principalmente, em momentos que requerem tranquilidade e paz, entre sorrisos e olhos marejados de alegria, de uma forma positiva para levantar e enfrentar mais um dia.